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Quando buscar um psicólogo?

     Muitas pessoas têm vontade de fazer psicoterapia, mas o preconceito e a vergonha de perguntar, as impedem muitas vezes de procurar um profissional. Quantas coisas de que realmente gosta você tem feito nos últimos dias? Ou está sempre buscando agradar aos outros, esquecendo-se de si mesmo? O quanto você se conhece? Essas são apenas algumas perguntas que muitos ficam confusos ao responder, pois tendemos a não nos conhecer inteiramente.
          Quando diante de alguma dificuldade, a maioria tende a procurar alguém, um bom amigo, uma cartomante, ou seja, alguém que ouça e ajude. Outros preferem ouvir música, jogar bola, dançar, tomar uma cervejinha com os amigos. Realmente tudo isso pode ser útil para superar as dificuldades, porém esse alívio proporcionado é apenas momentâneo e superficial, ou representa apenas uma fuga.
          Você já reparou que quando procuramos alguém para desabafar, o outro lado sempre tenta contar a sua própria história e ficamos com a sensação de que não fomos ouvidos? E naquele momento você precisava de alguém que o ouvisse com atenção e pensasse junto para aliviar a dor e ajudá-lo a trilhar um novo caminho. É nisto que o processo psicoterapêutico se difere de outras abordagens.
         A Psicologia, com suas técnicas científicas, pode realmente ajudar as pessoas a viverem melhor, pois o objetivo maior é o autoconhecimento. É preciso deixar claro que quando se procura um profissional, ele não está lá para dar conselhos, julgar, dizer se você está certo ou errado, mas sim para pensar junto e ajudá-lo a chegar na verdade, em quem você realmente é. O importante é procurar um profissional com sensibilidade para entender sua dor e que lhe faça sentir acolhido.
      A origem de todas as dificuldades geralmente encontra-se na educação rígida da infância, naquilo que nos fizeram acreditar quando ainda eramos crianças, na falta de demonstração de amor e confiança. Tudo isso gera adultos inseguros, com baixa auto-estima, auto-respeito e amor-próprio e com muito medo de se conhecerem. Assim, afastam-se cada vez mais de quem são realmente.
     Acreditam na falsa ilusão que, ao olharem profundamente para dentro de si mesmos, descobrirão algo muito feio de se ver, o que na verdade é exatamente o contrário. Quando se conhecem, descobrem que são muito melhores do que acreditavam e passam a se respeitar, acreditar em si mesmos, a se amarem e isso faz toda a diferença!
        Infelizmente, o preconceito mistura-se com a ignorância, fazendo com que muitos deixem de se beneficiar do trabalho terapêutico. Participar deste processo ainda é considerado "coisa de louco" quando, na realidade, a alienação de si mesmo Ã© que se torna um dos grandes geradores de conflitos.Lembre-se que procurar ajuda terapêutica é um sinal de coragem e maturidade. Não de fraqueza, como muitos acreditam.
       Dentro do contexto do trabalho terapêutico os sentimentos (que é o que temos de mais valioso) são respeitados acima de tudo. É uma hora em que toda atenção está voltada totalmente para você, fazendo com que se obtenha resultados mais profundos e duradouros. O psicólogo clínico pode, e muito, contribuir para que cada um chegue às causas de determinados comportamentos, levando a um conhecimento maior do seu próprio 'eu' e principalmente, resgatando sua auto-estima e amor-próprio.
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